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Como Fazer a Gestão de Banca para Poucos Jogos?
qua 15 jul/20

Como Fazer a Gestão de Banca para Poucos Jogos?


Gestão de Banca nas Apostas Esportivas

Está começando agora nas apostas esportivas e tem dúvidas sobre como administrar a sua banca? Saber fazer uma boa gestão de banca é uma tarefa crucial para ser lucrativo nas apostas esportivas e é por isso que eu faço questão de abordar esse assunto gratuitamente com você. 

Você sabia que muitos apostadores não conseguem ser lucrativos no longo prazo porque não sabem gerir bem a sua banca? É comum no meio das apostas esportivas termos jogadores que não sabem como administrar o dinheiro disponível para apostar. Essa falta de conhecimento é muito prejudicial, principalmente se pensarmos em quantas pessoas perdem dinheiro todos os dias cometendo erros que poderiam ser evitados com a utilização de uma gestão de banca. Pensando em ajudar, construímos um artigo que vai auxiliar as pessoas na compreensão de alguns pontos fundamentais para obter sucesso como apostador.

Há um certo tempo, eu disponibilizei uma aula gratuita sobre gestão de banca que é extremamente completa e esclarecedora. Já coloca ela aí na lista para ver depois. 

Inclusive nessa aula, muitos alunos me questionaram se a gestão de banca deve ser feita também por quem trabalha com poucos jogos. E se você também tem essa dúvida, acompanhe o artigo comigo até o final para fazer seu planejamento da maneira correta. 

O que é Banca?

Nas apostas esportivas, a banca é o montante total de dinheiro que o apostador tem disponível para investir. Por exemplo, se você abriu conta em uma casa de apostas e depositou R$ 100, esses cem reais passam a ser o valor da sua banca. Aqui é importante destacar que o conceito de banca é independente de valor. Ou seja, não importa se você tem uma banca pequena, média ou grande. É possível ter uma banca com qualquer valor.

O que é Stake?

Sempre que realizamos uma aposta, precisamos definir um valor para investir, correto? Esse valor é o que chamamos de stake. Por exemplo, supomos que eu tenha uma banca de R$ 100 e decido apostar R$ 2,00 na vitória do Brasil contra a Argentina em um jogo da Copa América. A minha stake, nesse caso, é R$ 2,00. Digamos que ao mesmo tempo em que acontece esse jogo da Copa América, tenha uma rodada do Brasileirão. No jogo entre São Paulo x Flamengo, eu decido apostar RS 3,00 na vitória do Flamengo. Nesse outro caso, a minha stake é R$ 3,00. Ou seja, independente do valor, stake é toda a quantidade de dinheiro que o apostador investe em cada aposta.

O que é Gestão de Banca?

Agora que sabemos o que é uma banca e também compreendemos o que significa stake, fica mais fácil entender o que é a tão falada gestão de banca nas apostas esportivas. Entender os conceitos desse tema é muito fácil, pois gestão de banca é simplesmente adotar uma forma de utilizar as stakes que a sua banca proporciona. Ao longo deste artigo, vamos apresentar diversas formas de fazer esse tipo de administração.

Quais são os tipos de Gestão de Banca existentes?

Após identificar que precisa fazer uma gestão de banca nas apostas esportivas, os apostadores normalmente se perguntam como escolher um tipo de gestão de banca apropriada para os seus investimentos. Apesar de termos diversas formas de gestão de banca difundidas pela comunidade apostadora, nem todas elas são recomendáveis, principalmente as que envolvem riscos exagerados.

  • Técnica de porcentagem (recomendada)

A principal técnica de gestão de banca utilizada pelos apostadores é a de porcentagem. Muito recomendada por profissionais, essa gestão é baseada em divisão. Os apostadores que utilizam a técnica de porcentagem dividem a sua banca em diversas partes iguais e normalmente denominam essas partes como unidades.

O número total dessa divisão percentual de banca pode variar. Uma das divisões mais comuns e recomendadas é a por 50 unidades. Ou seja, com essa divisão o apostador vai ter toda a sua banca repartida em 50 unidades, tendo cada uma dessas partes o valor igual a 2% do total da banca.

Se preferir, o apostador pode fazer outros tipos de divisão. Uma alternativa mais conservadora é dividir a banca em 100 unidades. O raciocínio é o mesmo, assim como a base do cálculo. Nessa opção de divisão, o apostador dividiria a sua banca em 100 partes e o valor de cada uma delas seria igual a 1% do total da banca.

 

  • Técnica de Martingale (não recomendada)

Essa técnica consiste em fazer apostas progressivas dobrando o valor das entradas a cada erro. O raciocínio por trás dessa técnica de gestão de banca é que os apostadores não podem perder sempre. Ou seja, uma hora ou outra, fazendo apostas sucessivas nesse sistema, vão acabar ganhando e recuperando assim todas as outras apostas perdidas anteriormente.

Uma gestão de martingale não é recomendada, principalmente porque envolve altos riscos e se baseia em um princípio falível. É possível que um apostador erre todas as apostas sim. Outro ponto que faz essa estratégia não ser recomendada é que ela exige do apostador uma quantidade quase que infinita de banca, visto que é impossível prever quantas vezes será necessário dobrar as apostas de forma sucessiva.

 

  • Técnica de Fibonacci (não recomendada)

A técnica fibonacci é parecida, mas diferente da martingale. Na martingale, os apostadores dobram o valor da aposta anterior perdida, enquanto na fibonacci o intuito é fazer apostas somando valores das duas últimas apostas perdidas. Por exemplo, se começar uma aposta com R$ 10, os valores seguintes apostados devem ser R$ 15, R$ 25, R$ 40 e assim por diante.

Os motivos para não recomendar a utilização da técnica fibonacci são os mesmos da martingale. O princípio básico da gestão não é confiável. O apostador, assim como na técnica anterior, também precisaria de uma banca infinita para estar realmente protegido em relação aos possíveis descontroles do método.

 

  • Técnica de All In (não recomendada)

O famoso all in é uma técnica muito agressiva de gestão de banca. Esse tipo de técnica se baseia em apostar tudo em um único evento. Ou seja, se a banca do apostador é R$ 500, ele apostaria esses R$ 500 de uma única vez.

O all in não é recomendado. Apesar de parecer uma técnica de retorno muito rápido, os apostadores precisam pensar no alto risco que correm, na pressão que vão sentir ao utilizar essa gestão e também na iminência de perder todo o seu patrimônio. Utilizando a gestão all in, apenas um erro é o suficiente para quebrar a banca.

Como definir o meu perfil de apostador?

Existem algumas formas de identificar o perfil de um apostador. Normalmente, as pessoas costumam agir nas apostas esportivas do mesmo jeito que agem na vida. Isso significa que se você é uma pessoa ansiosa, impaciente ou gananciosa em seu dia a dia, provavelmente vai acabar carregando essas características para dentro das apostas. Contudo, não se preocupe, pois essa não é uma verdade absoluta, principalmente porque os seres humanos têm capacidade de mudar. Ou seja, pessoas ansiosas, impacientes ou gananciosas podem muito bem, com esforço, se adaptar ao cenário das apostas esportivas e conseguir êxito.

Outras características observadas no dia a dia da vida também podem ajudar no processo de reconhecimento do perfil de um apostador. Por exemplo, se você é alguém controlado, disciplinado e adepto de metodologias, essas características podem te ajudar bastante na caminhada dentro das apostas, principalmente em relação ao assunto central deste artigo: a gestão de banca. Para elucidar melhor, vamos apresentar três tipos comuns de perfil para um apostador.

  • Agressivo

Esse perfil de apostador tem características mais ousadas. Normalmente, os apostadores de perfil agressivo são aqueles que utilizam uma gestão de banca mais agressiva e que fazem apostas em grande volume.

  • Conservador

O perfil de um apostador conservador é inverso ao agressivo. Quem tem esse tipo de perfil no mundo das apostas normalmente utiliza uma gestão de banca mais conservadora e também costuma ter um volume de apostas baixo.

  • Moderado

Como o próprio nome diz, o apostador moderado é aquele que não se encaixa nem no perfil agressivo e muito menos no perfil conservador. Os apostadores de perfil moderado possuem características intermediárias em relação a gestão de banca e volume de apostas.

Como utilizar Stake Fixa e Stake Variável?

Assim que define qual é a gestão de banca ideal e entende o seu perfil, o apostador precisa decidir como vai aplicar a gestão das suas stakes. Os apostadores normalmente se dividem em dois tipos nesse ponto. Alguns utilizam a gestão de stake fixa, que significa apostar sempre o mesmo valor em todas as apostas. E outros optam por utilizar uma gestão de stake variável, que significa definir o valor da sua stake de acordo com critérios próprios.

Stake fixa

Esse tipo de gestão de stake é simples. Basta ao apostador definir qual é o valor da sua stake dentro da gestão de banca que utiliza e assim aplicar sempre esse mesmo valor em todas as suas apostas. Por exemplo, em uma gestão de banca de porcentagem com 50 unidades, o apostador definiu que 1 unidade é um valor interessante para apostar. Logo, todas as apostas que esse apostador fizer, caso opte por utilizar a stake fixa, devem ser realizadas com 1 unidade.

Stake variável

Na gestão de stake variável, primeiro é necessário definir um teto de investimento. Ou seja, uma stake máxima. Se utilizar uma gestão de banca por porcentagem com 50 unidades, por exemplo, o apostador deve definir quantas unidades da sua banca seriam equivalentes ao máximo que pode investir em uma única aposta. Supomos que a stake máxima escolhida foi 3 unidades. Sendo assim, para utilizar uma gestão de stake variável, o apostador vai ter que desenvolver critérios que o auxiliem a fazer apostas com valores variáveis, tais como: apostas de valor pequeno (0.5 a 1 unidade), apostas de valor médio (1.5 a 2.5 unidades) ou apostas de grande valor (3 unidades).

O que significa Quebrar a Banca?

Nas apostas esportivas, quebrar a banca significa perder o valor da sua banca. Ou seja, os apostadores que por algum motivo perdem o valor total do dinheiro disponível para apostar, quebram a banca. Essa costuma ser uma situação muito difícil e, infelizmente, comum aos apostadores que não utilizam uma boa gestão de banca nas suas apostas.

Como calcular o Valor Esperado?

Uma das formas mais simples de calcular o valor esperado de uma aposta é fazendo a precificação do evento. A partir disso, o apostador terá em mente quais são as probabilidades de cada resultado e assim conseguirá comparar a sua precificação com a precificação feita pela casa de apostas.

Exemplo:

Ao precificar um jogo entre Santos e Corinthians, o apostador chegou a conclusão que o Santos tem 50% de chance de vencer o Corinthians. Ou seja, para uma probabilidade de 50%, a odd justa é 2.00. Acontece que a casa de apostas está oferecendo uma odd de 2.20 para a vitória do Santos, pois acredita que a chance do Santos sair vitorioso é de apenas 45%. Neste caso, o apostador encontrou uma aposta +EV, com valor esperado positivo.

O que isso significa?

Encontrar apostas de valor esperado positivo significa ter grandes chances de lucrar a longo prazo. Se estiver correto em sua precificação, o apostador encontrou um erro nesse jogo, pois a casa de apostas está oferecendo uma cotação maior do que deveria em relação às probabilidades.

Quais são as vantagens e desvantagens de utilizar Gestão de Banca?

Uma das principais vantagens de se utilizar uma gestão de banca nas apostas esportivas é a possibilidade de ter controle sobre as suas ações como apostador. Sem gestão, os apostadores muitas vezes se colocam em situações de muito risco e, normalmente, acabam saindo prejudicados. Com gestão, todas as ações de investimento podem ser planejadas e controladas, fazendo com que as oscilações entre perdas e ganhos não sejam tão bruscas.

Não existe nenhuma desvantagem em utilizar uma gestão de banca nas apostas esportivas. No máximo, para não dizermos que tudo são flores, podemos afirmar que usar uma gestão nas apostas exige do apostador paciência. Portanto, os apostadores mais impulsivos e que esperam retorno rápido em seus investimentos tendem a sentir um pouco mais de dificuldade no processo de adaptação a uma gestão de banca.

Quer aprender técnicas avançadas sobre gestão de banca?

Gestão de banca para poucos jogos 

Indo diretamente ao assunto, não é necessário ter uma gestão de banca larga se você trabalha com uma quantidade pequena de ligas. Por exemplo, vamos supor que você trabalhe com apenas 12 jogos por mês. Nesse caso, a quantidade de eventos é muito pequena para que você possa fazer uma gestão de banca com 50 unidades.  

Quando você faz a divisão do seu dinheiro em unidades, deve-se ter em mente que quanto mais vezes você rodar a sua banca, mais chances você tem de se tornar lucrativo. E por que isso é verdade?  
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Se você parte do princípio de sempre apostar com valor e fazer corretamente a precificação dos jogos, significa que ao aumentar o número de jogos, mais apostas com +EV serão feitas.  Portanto, isso significa que se você tem uma gestão de banca de 50 unidades e faz 12 apostas no mês, você nunca vai girar a sua banca toda em um mês. Resumidamente, esse exemplo mostra que a sua banca está sendo mal aproveitada. 

Quanto mais a banca gira, mais dinheiro se ganha? 

Depende. Olhando do outro lado, se você trabalhar com muitas ligas e fizer apostas em vários jogos, a chance de você apostar sem o +EV é grande. O motivo disso acontecer é que nem sempre será possível analisar todos os eventos com a mesma qualidade. 

Quando se tem menos jogos para trabalhar, você tem mais tempo e pode se dedicar muito mais em cada partida para garantir uma aposta de valor. Mas quem trabalha com muitas ligas, geralmente não tem esse controle para encontrar o +EV em tudo.  

O segredo é entrar em uma engrenagem onde tudo esteja bem organizado para que se tenha mais controle dos acontecimentos. Ou seja, montar uma gestão de banca que acompanhe o número de apostas que você está fazendo.  

Resumidamente, você não precisa ter uma banca de 50 unidades se você vai apostar somente 12 vezes por mês. Por exemplo, se você faz poucas apostas dentro de um mês, pode trabalhar em torno de 36 unidades.  

Do mesmo modo, quem realiza um volume muito grande de apostas mensalmente, pode precisar de mais que 50 unidades na banca. Portanto, o que eu quero destacar aqui é que eu fiz a aula de gestão de banca, baseado nos métodos que eu tenho hoje. 

Aula de gestão de banca

O objetivo da aula é que você aprenda a fazer a divisão e faça a gestão da sua banca corretamente, porém você pode e deve ajustar o valor das unidades de acordo com a quantidades de apostas mensais que você realiza.  

Não se prenda à estratégia de ninguém. Aprenda a buscar conhecimento e aprenda também a adequar todo o seu conhecimento dentro da sua realidade. Afinal, ninguém é igual a ninguém e você não precisa copiar, mas sim se inspirar em quem realmente está disposto a compartilhar as experiências. 

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